Inteligencia
Mensurar de forma constante a avaliação dos produtos e serviços pela clientela é uma das principais atividades a que empresas dos mais diversos setores se dedicam. A relevância desta iniciativa se baseia no princípio de que saber o grau de aprovação e as alternativas para melhorar ou inovar são fatores fundamentais para a sobrevivência ou crescimento das instituições.
Este mesmo princípio é válido para as escolas – apesar de, muitas vezes, não ser aplicado na prática. A resistência à sua aplicação tem um de seus fundamentos na origem das escolas. Boa parte delas teve início de forma diferente dos demais setores, pois poucas se preocuparam em fazer algo como pesquisas de mercado para nortear sua instalação e seu método de ensino. Vêm de um sonho, bonito e muitas vezes consistente, mas carecem de um fundamento básico para o sucesso, que é ouvir a opinião daqueles que freqüentarão suas salas de aula e pagarão pelo serviço prestado.
A decisão pelo método de ensino é geralmente feita por um ou mais educadores, baseados na sua formação e sua crença. O sonho e a crença são fundamentais, e nada pode substituí-los para motivar alguém a investir tempo e capital em um setor com tanto risco e retorno tão baixo. Mas só isto não é suficiente. A escolha do método, dos diferenciais, dos recursos físicos e dos humanos precisa ser apoiada por critérios técnicos e de mercado.
As que estão por se instalar devem recorrer aos estudos de mercado antes de tudo. As que já funcionam devem recorrer, com freqüência, às pesquisas de opinião, de preferência através de empresas terceirizadas (neutras e sem viés), fazendo contatos pessoais com pais, alunos e funcionários. O levantamento e a análise destas informações é vital para o crescimento da escola e o aumento da sua longevidade.
Há de se destacar, por fim, que o forte aumento da competitividade no setor de escolas fez com que se tornasse vital para cada instituição