Instrumentalidade do Serviço Social

Stela Bonassera

Estando de acordo com BERTOLOZZI E GRECO relatar a história da Saúde no Brasil é necessário discorrer a cerca de toda a sua trajetória. Em primeiro lugar no início da historicidade brasileira a massa trabalhadora encontrava regida pelo modelo econômico escravocrata, por decorrência desse fator a maioria não tinha direito a salário, a moradia digna, a saúde e nem se quer expressar a sua cultura e o pior eles não tinham direito a uma alimentação digna. Por outro lado os ricos eram quem tinham acesso a esses serviços.
Com o passar do tempo a Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel em maio de 1888, os engenhos não tinham mais tanta respaldo na economia. Consequentemente a população deixou de ser meramente rural e passa, aos poucos, urbana apresentando os primeiros focos de industrialização. Era muita gente, ex – escravos, imigrantes da Europa, os serviços ofertados eram poucos e não atingia a camada mais pobre. Na transição do século XIX para o século XX começam os primeiros focos de reivindicações por melhorias entre os operários.
Inserida no contexto histórico da nossa saúde é de fundamental importância destacar a Revolta da Vacina. Em 1904 o presidente da República Rodrigues Alves decide sanear e modernizar a cidade do Rio de Janeiro, convocou o médico Osvaldo Cruz, este teve como objetivo exterminar doenças como a varíola, febre amarela, malária, tifo, peste bubônica e tuberculose através do uso de vacinas. Por vários motivos a população não aceitou ocasionando em uma revolta. Em meio a essa diversidade de problemas são implementados projetos de saneamento básico e urbanização como também, a obrigação da v vacina para a prevenção de doenças infectocontagiosas.
Antes da ação estatal a medicina era pautada na filantropia e em práticas liberais. Portanto, surgi um movimento denominado de Revolta Sanitária que ocupa um papel fundamental dentro da historia da saúde do nosso país, tal reforma teve como mentores trabalhadores e intelectuais, seus