Instlações hidraúlicas
Drenagem Urbana EPUSP 10/10/2000
Obras de Micro Drenagem
A microdrenagem urbana é definida pelo sistema de condutos pluviais a nível de loteamento ou de rede primária urbana. Neste capítulo são apresentados os procedimentos convencionais utilizados no projeto de uma rede deste tipo. O dimensionamento de uma rede de águas pluviais é baseado nas seguintes etapas: subdivisão da área e traçado; determinação das vazões que afluem à rede de condutos; dimensionamento da rede de condutos.
Dados para o Projeto
Plantas Levantamento topográfico Cadastro Urbanização Dados relativos ao curso de água receptor
Subdivisão de Área e Traçado
1 ) os divisores de bacias e as áreas contribuintes a cada trecho deverão ficar convenientemente marcadas nas plantas;
2 ) os trechos em que o escoamento se dê apenas nas sarjetas devem ficar identificados por meio de setas;
3 ) as galerias puviais, sempre que possível, deverão ser lançadas sob os passeios;
4 ) o sistema coletor em uma determinada via poderá constar de uma rede única, recebendo ligações de bocas-de-lobo de ambos os passeios; 5 ) a solução mais adequada em cada rua é estabelecida economicamente em função da sua largura e condições de pavimentação.
Bocas de Lobo
As bocas-de-lobo devem ser localizadas de maneira a conduzirem adequadamente as vazões superficiais para as galerias. Nos pontos mais baixos do sistema viário deverão ser necessariamente colocadas bocas-de-lobo com visitas a fim de se evitar a criação de zonas mortas com alagamento e águas paradas.
Galerias
O diâmetro mínimo das galerias de seção circular deve ser de 0,30 m. Os diâmetros correntes são: 0,30; 0,40; 0,50; 0,60; 1,00; 1,20; 1,50 m. Alguns dos critérios básicos são os seguintes:
1 ) as galerias pluviais são projetadas para funcionarem a 85% da seção plena com vazão de projeto. A velocidade máxima admissível determina-se em função do material a ser empregado na rede. Para tubo de concreto a velocidade máxima