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Após ter um encontro com Cristo, o apóstolo Paulo, que também foi fariseu, compreendeu que, qualquer que busque estabelecer uma justiça com base em suas ações, por mais nobres que sejam, rejeita a justiça de Deus “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” ( Rm 10:3 ). O povo de Israel procurava servir a Deus, porém, sem entendimento (
Rm 10:2 ), e por mais que os profetas protestavam, não atinavam que estabelecer uma justiça com base em preceitos de homens é rejeitar a justiça de Deus.
“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus”
( Mt 5:20 )
Diante de uma multidão sequiosa de milagres e pão, Jesus alertou: “… se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus” ( Mt 5:20 ).
Para compreender a declaração de Jesus, precisamos nos socorrer de outra declaração do Mestre por excelência feita a um fariseu: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” ( Jo 3:3 ).
Os fariseus eram referência moral, ética e religiosa para o povo de Israel à época de Jesus. Aos olhos do povo os fariseus eram tidos por justos “Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens , mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade” ( Mt 23:28 ).
Em nossos dias a palavra fariseu é utilizada de modo pejorativo, sinônimo de hipocrisia, mas à época de Cristo nomeava um grupo específico de seguidores do judaísmo.
O farisaísmo era uma das mais severas seitas do judaísmo e seus seguidores lideravam um movimento para trazer o povo a ‘submeter-se’ à lei de Deus. Eles eram extremamente legalistas, formalistas e tradicionalistas.
O que há em comum