Instalações de alta pressão
Vasos de pressão estão sempre submetidos simultaneamente à pressão interna e à pressão externa. Mesmo vasos que operam com vácuo estão submetidos a estas pressões, pois não existe vácuo absoluto. O que usualmente denomina-se vácuo é qualquer pressão inferior à atmosférica. O vaso é dimensionado considerando-se a pressão diferencial resultante atuando sobre as paredes, que poderá ser maior internamente ou externamente. Há casos em que o vaso de pressão deve ser dimensionado pela condição de pressão mais severa, a exemplo de quando não exista atuação simultânea das pressões interna e externa.
Vasos de pressão podem ser construídos de materiais e formatos geométricos variados em função do tipo de utilização a que se destinam. Desta forma existem vasos de pressão esféricos, cilíndricos, cônicos, etc (ver Figura 1), construídos em aços de carbono, alumínio, aço inoxidável, fibra de vidro e outros materiais. Os vasos de pressão podem conter líquidos, gases ou misturas destes.
A NR-13 aplica-se a vasos de pressão instalados em unidades industriais, e outros estabelecimentos públicos ou privados, tais como: hotéis, hospitais, restaurantes etc. Sendo regulamentadora da Lei 6514 (23 de Dezembro de 1977) da CLT, esta norma também é aplicável a equipamentos instalados em navios, plataformas de exploração e produção de petróleo desde que não exista legislação em contrário.
Esta NR deve ser aplicada aos seguintes equipamentos:
a) qualquer vaso cujo produto “P.V” seja superior a 8 (oito) onde “P” é a máxima pressão de operação em kPa e “V” o seu volume geométrico interno em m3 incluindo:
- Permutadores de calor, evaporadores e similares;
- Vasos de pressão ou partes sujeitas à chama direta que não estejam dentro do escopo de outras NR’s;
- Vasos de pressão encamisados, incluindo refervedores e reatores;
- Autoclaves e caldeiras de fluido térmico que não o vaporizem.
b) vasos que contenham fluido da classe “A”, independente das dimensões e do