Instalação Logística
Para Novaes (1989), a logística objetiva resolver problemas de suprimentos de insumos ao setor produtivo (fontes de suprimento, políticas de estocagem, meios de transportes utilizados, etc), problemas de distribuição de produtos acabados e semi-acabados (armazenagem, processamento de pedidos, transferência, distribuição, etc) e outros problemas logísticos gerais tais como os de localização de instalações de armazéns, processamento de informações, etc. Tudo isso procurando englobar tanto restrições de ordem espacial (deslocamento de produtos, dos pontos de produção aos centros de consumo) quanto de ordem temporal (exigência de rígidos prazos de entrega, de níveis de confiabilidade operacional, etc).
Segundo Bowersox et al. (2002) a rede de instalações cria a estrutura em que as operações logísticas são desempenhadas. A rede integra as capacidades de informações e transporte e dentro dela são desempenhadas tarefas específicas de trabalho relativas ao processamento de pedidos dos clientes, armazenamento de inventário e manuseio de materiais.
O projeto de rede de instalações exige uma análise cuidadosa da variação geográfica. Portanto, uma empresa que atua comercialmente em escala nacional, necessita de uma rede de logística capaz de servir os mercados principais.
A importância de modificar continuamente a rede de instalações, para acomodar mudanças na demanda e nas infra-estruturas da oferta, não pode ser enfatizada demasiadamente. Produtos, clientes, fornecedores e exigências de produção estão constantemente mudando, em um ambiente competitivo e dinâmico.
O planejamento de redes necessita de um banco de dados que inclui:
Relação de todos os itens da linha de produtos;
Localização de clientes, pontos de estocagem e pontos de origem;
Demanda de cada produto conforme a localização dos clientes;
Tarifas ou custos dos transportes;
Tempos de viagem, tempos de transmissão de pedidos e tarifas de atendimento de pedidos;
Tarifas ou custos