inst petro
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Esse medidor é do tipo mássico (vazão mássica), pois é um sensor de massa específica
(“densidade”) e se baseia no efeito de aceleração de Coriolis, que define que um fluido ao passar através de um tubo que vibra a uma determinada freqüência, irá acelerar ou desacelerar assim que o fluido passa pelo ponto inicial e pelo final da amplitude da freqüência. O efeito de aceleração e desaceleração causa deformações no tubo de medição, e foi descoberto pelo cientista francês Gaspard Gustave de Coriolis (1792-1843).
Diversas concepções de desenhos de tubos de medição foram desenvolvidas (ver Figura 4.21 e
Figura 4.22), por exemplo:
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Tubo em hélice – Bailey-Ficher & Porter
Tubo reto simples – Krohne
Tubo Omega – Rheonik, Schlumberger
Tubo em “S” – Smith
Tubo “U” invertido – Foxboro
Tubo em “B” – ABB K-Flow
Tubo reto duplo – Endress+Hauser, Honeywell, Schlumberger
Tubo em “U” – Micro-Motion
Tubo oval modificado – Danfoss
Tubo em raquete – Bupp & Reuter
Tubo em “Z”- Krohne
Figura 4.21 – Exemplos de Concepções do Medidor Coriolis
Cap. 5 - MEDIÇÃO DE PETRÓLEO EM LINHA
FL.
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Figura 4.22 – Exemplo de Medidores Tipo Coriolis
Para melhor entendimento, a Figura 4.23A mostra um tubo em forma de “U” que, em condições de fluxo zero, é submetido a forças eletro-magnéticas induzidas pelo próprio instrumento e adquire um movimento oscilatório em torno do eixo principal do instrumento (normalmente o eixo da linha principal). Quando o fluido passa pelo tubo, a combinação das velocidades angular e linear dá origem à aceleração de Coriolis (Figura 4.23B), sendo que as forças resultantes têm a direção perpendicular ao tubo. As forças geradas produzem uma torção (Figura 4.23C) no tubo.
Figura 4.23 – Efeito Coriolis num Tubo em “U”
(A) Movimento Oscilatório com Fluxo Zero
(B) Forças do Fluido Reagindo à Vibração do Tubo
(C) Deformações do tubo decorrentes