Inove, mas nos ajude!

Inove, mas nos ajude!

Estão surgindo no mercado, cada dia mais, novas tecnologias e inovações em vários setores. Isso é muito bom, já que essas tecnologias são criadas para nos auxiliar em nosso dia-a-dia. Mas e a adaptação? Quantas vezes nos deparamos com algo novo e olhamos para ele cheio de dúvidas e indagações? É assim com os computadores, batedeiras, máquinas de café expresso, celulares e embalagens... Temos que travar uma verdadeira batalha para descobrirmos o seu manuseio e funcionamento. Segundo a professora de Ciência da Computação e coordenadora do Laboratório de Usabilidade da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Adriana Betiol, tudo isso acontece porque geralmente os produtos são construídos pela lógica de funcionamento e não de utilização. “A tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas e tem como objetivo automatizar uma série de processos com a finalidade de facilitá-los. O problema é que ela não é uma coisa intuitiva, sendo realmente complicada de utilizá-la”, afirma. As dificuldades resultam na subutilização dos produtos adquiridos. Exemplo freqüente disso acontece com os aparelhos celulares. Muitas pessoas adquirem produtos cheios de recursos, mas acabam utilizando apenas as funções básicas. O ser humano é assim, adora algo novo, mas tem medo de experimentá-lo e algo dar errado e procura alguém para lhe dizer o que fazer. E é aí que surgem os “suportes”, alguém que lhe diga: “aperte aquele botãozinho vermelho na parte superior, no lado esquerdo...”, quem é que nunca consultou o Google, o Yahoo Respostas, atrás de ajuda? Ou ligou no 0800 da empresa prestadora do serviço ou produto? Mas, infelizmente, apesar da evolução do mercado de TI brasileiro, são poucas as empresas que tem o compromisso de garantir o correto funcionamento dos suportes que oferece. Muitas delas focam apenas na venda em si, esquecendo que o suporte técnico faz toda diferença para o sucesso de um projeto, deixando