inovação
Inovação: fator de competitividade
A diferença entre invenção e inovação e a necessidade de incentivar nas empresas.
Quando se fala em inovação, logo vem à mente grandes mudanças, descobertas sensacionais, pessoas altamente criativas, que têm “estalos” brilhantes. Claro que os grandes inventores representam um papel primordial para a humanidade, com descobertas que muitas vezes mudaram o rumo da vida humana.
Entretanto, quando se fala em inovação nas empresas, temos necessidade de analisar o termo sob um outro ângulo. Em primeiro lugar, vamos analisar a diferença entre invenção e inovação: invenção é a criação de algo totalmente novo e que nem sempre é colocado no mercado. O mundo está cheio de invenções que nunca saíram do papel ou da prateleira. Já a inovação é quando algo de novo, não necessariamente recém descoberto, chega ao mercado.
Assim, inovação é algo criado para ser distribuído, comercializado.
As inovações, de forma geral, são classificadas como disruptivas e incrementais. As disruptivas são aquelas que representam algo de inédito, um produto ou processo inteiramente novo. Já as inovações incrementais são as modificações inéditas feitas também em produtos ou processos, mas que não significam a ruptura com o já existente e sim acréscimos e melhorias sobre o que já está em prática.
Outro erro que se comete com freqüência, quando se fala em inovação, é o de encarar inovação apenas para produtos. Entretanto, a inovação em processos pode ser tão ou mais importante que as inovações de produtos, como se viu na indústria automobilística japonesa, cujo diferencial sobre a americana foi, pelo menos no início, focada na inovação em processos. Também é necessário prestar muita atenção na inovação nos métodos de comercialização, na atenção ao cliente, na forma de comunicação. A inovação abrange todos estes campos e uma empresa verdadeiramente inovadora deve abranger todos estes aspectos e não apenas pensar em produtos inéditos.
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