Inovação
Fundamentos teóricos e metodológicos dos anos inicias
A história da Educação Brasileira é influenciada por diversos aspectos da nossa sociedade, desde a chegada dos portugueses através dos jesuítas, que catequizavam os índios num processo de aculturação, e como os índios resistiram às idéias jesuítas houve a necessidade de ensinar a leitura e a escrita, pois concluíram que era impossível catequizá-los sem antes alfabetizá-los (que neste ponto era ler e escrever); a educação sempre foi marcada por distinção de classe.
No período colonial com a chegada da pequena burguesia inicia-se a instrução escolarizada que atendia a pequena burguesia e seus descendentes e ainda era de responsabilidade dos jesuítas. Em 1759 Marques de Pombal expulsou os jesuítas do Brasil e instituiu as aulas régias, avulsas desestruturando o sistema educacional existente. A partir desse acontecimento o estado passou a assumir a responsabilidade pela educação onde na verdade pouca coisa mudou, devido o sistema de ensino dos jesuítas que ainda era presente na educação desse período.
O modelo pedagógico da época visava disciplinas rígidas, onde a submissão contemplando um modelo de caráter religioso e literário, pois, o ensino leigo se rompeu com o confeccionismo coletivo que regia no processo educativo. Neste período ainda com a chegada da família real em 1808 a vida cultural precisava ser preservada para atender as necessidades européias que representavam a elite que aqui se instalavam, com esta necessidade surge o ensino superior no Brasil visando atender a formação de profissionais na área militar, em cursos de medicina, direito e belas artes.
No período imperial a preocupação era com a formação da elite, havendo um maior investimento no ensino superior em detrimetro dos demais níveis que ficaram abandonados como o primário que tinha a função do ensino de ler e escrever e o secundário sob formas de aulas régias. Surgiu neste período a idéia de criar um