Inovação
Se por um lado, a vantagem competitiva pode advir, entre outros fatores, do tamanho ou do patrimônio da organização, por outro, observa-se que “(...) o cenário está gradativamente mudando em favor daquelas organizações que conseguem mobilizar conhecimento e avanços tecnológicos e conceber a criação de novidades em suas ofertas
(produtos ou serviços) e nas formas como criam e lançam essas ofertas (Tidd, Bessant e
Pavitt, 2008, p.25)
Segundo Varis e Littunen (2010), em mercados turbulentos, a inovação é o elixir da vida para as organizações, independente do tamanho ou outros atributos. O crescimento, o sucesso e a sobrevivência dependerão da capacidade das empresas para a inovação em uma base contínua.
Pesquisas sugerem uma forte correlação entre desempenho mercadológico e inserção de novos produtos. Por meio de novos produtos, pode-se aumentar a lucratividade, conquistando e retendo novas fatias de mercado. Para produtos mais maduros e estabelecidos, o aumento nas vendas é resultado não só da capacidade de oferecer preços menores, mas também de outros fatores não econômicos como modelo, customização e qualidade (Tidd, Bessant e Pavitt, 2008).
A inovação torna-se, portanto, cada vez mais importante para as organizações no atual cenário. Para Tidd, Bessant e Pavitt (2008), quando se fala em inovação se fala em mudança. Os autores centram-se em quatro tipos de inovação:
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inovação de produto: mudança nos produtos ou serviços que uma organização oferece;
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inovação de processo: mudança na maneira de se criar ou entregar produtos ou serviços;
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inovação de posição: mudança no contexto em que são introduzidos os produtos ou serviços;
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inovação de paradigma: mudança nos modelos mentais subjacentes que orientam o que faz a organização (Tidd, Bessant e Pavitt, 2008).
Nessa mesma direção, Damanpour e Aravind (2006) definem inovação de produto como um novo produto ou serviço introduzido para atender a