Iniciando a Química de Partículas
Guilherme Lucas Xavier Lavagnoli1* (IC), Luciana Caixeta Barboza1 (PQ).
1Universidade Federal do Triângulo Mineiro, *
Palavras Chave: partículas elementares, ensino de química, interdisciplinaridade, iniciação científica
Introdução/Método
Partículas elementares do átomo, especialmente os quarks, os léptons e os bósons, formam o ramo da física chamado física de partículas. Apesar disso, por que não tratar desse assunto no ensino de química? Afinal, a química é a ciência da matéria1, não é? Além disso, no currículo do ensino médio de química do estado do Rio de Janeiro2 está previsto que deve haver abordagem, ainda que breve, do assunto, enquanto que no currículo do estado de Minas Gerais3 o conteúdo está ausente.
Trabalhando a interdisciplinaridade, “falamos de uma física que auxilia a química na parte atomística, um caso que na realidade não há química ou física, mas sim a ciência aplicada, ajudando a desvendar os mistérios dos fenômenos que nos cercam” (p. 49-50.)4.
Dessa maneira, apresentam-se as pesquisas iniciais acerca do tema relacionado ao ensino de química e a importância de trabalhá-lo com essa perspectiva, aliando formação docente e iniciação científica.
Resultados e Discussões
Em uma atividade relacionada ao tema realizada em agosto de 2013 com alunos de licenciatura em química da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), notou-se a dificuldade de se ensinar o conteúdo e, consequentemente, de se compreendê-lo, mas, apesar disso, os alunos beneficiados na atividade manifestaram interesse pelo assunto.
O professor da disciplina desconhecia as interações das partículas elementares, sabendo vagamente os nomes. Outros professores da instituição manifestaram conhecê-las e achar interessante seu estudo, mas alegaram ter esse conhecimento baseado em estudos de interesse pessoal, não decorrentes de suas formações.
Em um levantamento de dados dos anais do XI Evento de Educação em Química (EVEQ)5 e do II