Inibidores de síntese de proteína
Ribossomos são bons alvos, já que as subunidades diferem entre si.
Processo de cópia do DNA em RNAm é chamada de transcrição.
A subunidade menor é a que primeiro encontra o RNAm, a subunidade maior tem três subunidades APE e se acopla a subunidade menor. O primeiro aminoácido entra na subunidade A passa para a P e depois para E de ejeção, e assim sucessivamente, ligações entre os aminoácidos ocorrem na parte A. Temos marcadores terminais para dizer que a proteína esta pronta.
Classificação
1.macrolídeos
2.aminoglicosídeos
3.tetraciclinas
4.anfenicóis
5.MRSA (estreptograminas e oxazolidinonas)
6.anerobicidas (lincosaminas e metronidazol)
7.polimixinas
8.ác fusídico
Os 4 primeiros grupos são os mais importantes.
1- Macrolídeos
Moléculas gigantes com anel lactona, com 12 a 16 átomos no anel. Os grupos com 14, 15 e 16 átomos são os mais importantes. Anéis com 14 átomos: eritromicina, claritromicina, roxitromicina
Anéis com 15 átomos: Azitromicina
Anéis com 16 átomos: Josamicina e Spiramicina (mais importante).
Ligam-se irreversivelmente à subunidade 50S inibindo o processo de transpeptidação e translocação AP, causando liberação prematura do peptídio. Esse peptídeo é liberado incompletamente e perde sua função.
Mecanismos de resistência: efluxo do fármaco por um mecanismo ativo de bomba, proteção ribossômica pela produção induzível constitutiva de enzimas metilases, que modificam o alvo ribossômico, hidrólise dos macrolídeos por esterases produzidas pelas Enterobacteriaceae e mutação cromossômica que alteram a proteína ribossômica de 50S.
Espectro: parecido com as penicilinas, por isso são utilizados em paciente alérgicos à penicilina. Usados para infecções de via aérea superior e inferior (principalmente inferior), infecções gastrintestinais e algumas DST’s, principalmente clamídias.
Não são primeira opção em otites e sinusites, nesse caso a primeira opção são as aminopenicilinas: