-INHO E AS RELAÇÕES SEMÂNTICO-FUNCIONAIS: A ESTILÍSTICA NA SALA DE AULA
A ESTILÍSTICA NA SALA DE AULA
Wandercy de Carvalho (UFF) wandercycarvalho@yahoo.com.br 1.
O ato de fazer texto na sala de aula
Estudar a língua enquanto sistema afetivo, tendo as figuras de linguagem como recurso estilístico, capaz de dar efeito lúdico e diversificado ao texto, sem considerações de natureza normativas, dá mais flexibilidade no momento de produção textual. E uma vez que os alunos se preocupam menos com os conceitos e os rigores da correção acadêmica, passam a produzir textos muito mais criativos e agradáveis de ler. Assim foi, então, o método de trabalho quando se juntou leituras de textos teóricos e literários, com objetivos de produção de textos que falasse de uma experiência vivida, tendo, como destaque, o uso do diminutivo.
Para proporcionar aos alunos maiores domínios da proposta, antes da atividade prática, todos os alunos leram o texto de Manuel Bandeira,
“7 balõezinhos,” do qual poderiam aproveitar ideias e adaptá-las às suas realidades pessoais, para que pudessem produzir textos capazes de externar particularidades individuais. Durante o curso que durou um semestre, além de textos teóricos e literários, aos alunos foram apresentados vídeos de músicas tais como: “O amor”, de Rita Lee; “Pelados em Santos”, de
Mamonas assassinas; “I saw you saying”, Raimundos; Voyage, Voyage, de Desireless, “Bolero de Ravel”, dentre outras.
2.
Trabalhando com os resultados
Segue abaixo análise dos dados ocorridos com o sufixo -inho, os mesmos foram extraídos de textos narrativos produzidos, em sala de aula, por estudantes do curso de letras. Contudo, antes será necessário expor o percurso histórico do referido sufixo, para que seja possível compreender a longa “história” do mesmo.
3.
Perspectivas históricas
Para tratar de questões referentes à produção de textos e à Estilística, antes de tudo, convém esclarecer: enquanto a linguística estuda a
Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04,