Inglesa e o duque filosofia
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TEMA: POLÍTICA E MORAL NO FILME “A INGLESA E O DUQUE’”
O Filme L’ Anglaise et le Duc, de Eric Rohmer, retrata alguns acontecimentos ocorridos na França no Período Revolucionário. Neste contexto desenrola-se um episódio, protagonizado pela figura de uma aristocrata inglesa que, esconde o Marquês de Champeenetz governador das Tuileries, condenado e perseguido pelos partidários da revolução. Tal conduta evidencia uma postura voltada à ética do dever, caracterizada pela lei universal que define nossos deveres, pertencendo justificar que a vida estaria a acima de qualquer coisa.
Seguindo assim a Inglesa agiu por dever, guiada pela razão, em uma ação necessária a seus princípios, que mesmo mentido para os soltados, ela se comporta em função de um imperativo categórico, porque ao “fazer o bem sem olhar a quem, estaria amparado por uma lei universal superior, que possui um caráter moralmente mais alto”. A inglesa mente, a princípio, por um mandamento cristão e este mandamento ocupa o lugar mais alto da hierarquia de valores, baseado na dignidade e na liberdade.
Esse comportamento da protagonista mostra-nos a como ela se valeu do princípio da maioridade, que segundo Kant, o homem atinge a sua maioridade, a partir da possibilidade de pensar por si mesmo de modo independente.
Se a moralidade trata-se do uso prático e livre da razão, e que somente a liberdade constitui o elo entre o mundo divino e o dos homens. Acredita-se, portanto que a Inglesa agiu em prol da moral kantiana. É por sermos livres que podemos abrigar nossa vontade e agir conforme as máximas