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Autor: Luis Gonzaga de SousaA economia monetária possui como princípio que a moeda é de suma importância para o fluxo de bens e serviços dentro de um sistema econômico como um todo. A moeda aqui é definida como sendo um instrumento, universalmente aceito como meio de troca e reserva de valor; pois, existem pessoas que mantém em seu poder moeda entesourada, ou fora de circulação, esperando oportunidade para aplicá-la, e existem pessoas que aplicam diretamente em bens de consumo. Foi neste sentido que John Maynard KEYNES (1936) mostrou que as pessoas demandam moeda por motivos de transação, precaução, e, especificamente, de especulação. Ao se falar nestes três motivos, é importante estudá-los quanto a sua afinidade com a taxa de juros e com a eficiência marginal do capital. Quando as pessoas guardam moeda na espera de um ganho futuro, isto quer dizer que essas pessoas sacrificam o consumo presente com o objetivo de um certo rendimento por aquela moeda inativa, este rendimento é determinado por uma taxa, chamada de taxa de juros. KEYNES (1936) definiu taxas de juros como sendo uma recompensa que se deve pagar aos possuidores de riquezas, para que renunciem a liquidez, ou para que não entesourem moeda. Ainda nas palavras de KEYNES (1936), taxa de juros é o preço, mediante o qual, o desejo de manter riqueza em forma líquida, concilie-se com a quantidade de moeda disponível. Isto significa dizer que a moeda em si não tem valor intrínseco, mas, aplicada, ela retorna uma recompensa pela utilização daquela moeda que estava inativa.Diante mão, sabe-se que a moeda tem três caminhos na atividade econômica. Primeiro, ela serve para aquisição de bens de consumo duráveis, ou não. Em segundo lugar, ela serve para a compra de bens de capital, ou como investimentos. E, terceira instância, para reter moeda inativa em casa, ou aplicação em títulos de renda fixa. No primeiro caso, a moeda não tem nenhum retorno monetário