Infraestrutura da Copa
Há poucos anos, o anúncio de grandes projetos de infraestrutura para a Copa e o evento em si geraram expectativa de mudanças. Além dos postos de trabalho imediatos, a nova infraestrutura deveria fortalecer a economia no longo prazo. Estradas foram de fato alargadas; há mais opções de transporte coletivo, como corredores de ônibus e trens urbanos, e os aeroportos agora são eficientes e têm capacidade de folga. Mas nem tudo deu tão certo. Os estádios, que custaram bilhões e têm alto custo de manutenção, estão subutilizados e o turismo não deslanchou como poderia, principalmente por motivos externos. Segundo dados do governo, depois de crescer 15,1% no ano da Copa, em 2011 a atividade desacelerou e teve alta de 3%, para 8,3 milhões de visitantes estrangeiros.
Desde que a África do Sul sediou a Copa do Mundo FIFA 2010, o esporte passou a ser visto como um importante catalisador para o desenvolvimento de infraestrutura e mobilização social. De acordo com o relatório nacional da Copa, publicado em 2012, os resultados do evento são duradouros e benéficos para o país-sede.
Como exemplo, o investimento de aproximadamente US$ 1.1 bilhão na construção e reforma de 10 estádios, além de criar opções para eventos esportivos de alto padrão no país, gerou 66 mil empregos e US$ 750 milhões em rendimentos. Outro investimento, em transportes, totalizado em quase US$ 1.7 bilhão também melhorou o ambiente do país, com aeroportos, portos, estradas e ferrovias. Tais melhorias geraram um grande número de empregos e instalações de padrão mundial, que são capazes de sediar grandes eventos, como a Copa Africana de Nações de 2013.
Planos de investimento também nasceram após a Copa do Mundo, em 2013 um novo investimento de US$ 83 bilhões foi anunciado para infraestrutura. O ambicioso Plano Nacional de Infraestrutura introduziu o controle nacional e central da construção de represas, estradas, pontes, usinas, escolas, hospitais, duas novas universidades e outras