Infraestrutura de São Paulo para a copa
A infra-estrutura do Estado de São Paulo – rede de transportes, energia, telecomunicações, recursos hídricos, meios informacionais, movimentação postal, distritos industriais –, apresentada neste capítulo, revela um quadro, embora desigual, extremamente positivo. São Paulo possui uma extensa rede rodoviária, e não há município paulista que não se encontre ligado a uma rodovia pavimentada. Assim como as demais variáveis encontradas neste Atlas, nota-se uma concentração de equipamentos de infra-estrutura (incluindo rodovias) na Região Metropolitana de São Paulo e em seu entorno imediato. Tendo como centro a cidade de São Paulo, as principais rodovias que servem as regiões circunvizinhas foram construídas nos anos 50 e 60 e duplicadas a partir da década de 70. Além dessas rodovias, que são radiais, existem importantes ligações transversais que as unem, como Campinas e Vale do Paraíba, pela D. Pedro I (SP-065), e a SP-075, que liga Campinas à região de Sorocaba. A construção do Rodoanel, na Região Metropolitana de São Paulo, reforça essa configuração espacial radioconcêntrica, facilitando a articulação entre as diversas regiões que compõem o entorno metropolitano, sem a necessidade de enfrentar os problemas do trânsito da capital. À medida que se caminha em direção ao oeste do Estado, predomina a configuração radial das rodovias, acompanhando os espigões; as ligações transversais, que interligam as maiores cidades do interior, escasseiam, proporcionalmente ao volume de tráfego. Destacam-se as rodovias SP-425 e SP-333 que ligam ao norte do Paraná, respectivamente, as Regiões de Franca e Ribeirão Preto. Essas vias unem importantes centros regionais, como São José do Rio Preto e Presidente Prudente (SP-425) e Marília e Assis (SP-333).