Informar não é comunicr

1651 palavras 7 páginas
A base dos novos determinismos tecnológicos e, obviamente, sem negar a importância da tecnologia, ousa sustentar que o essencial continua não estando na técnica. Mais do que isso, defende que a comunicação é mais importante do que a informação para o vínculo e a identidade. Intelectual polêmico e corajoso, Wolton investe contra os excessos dos discursos que fazem da internet uma revolução total e afirma que sem mediação não há conhecimento. É pouco? Tem muito mais: este é um livro que destaca o papel do jornalismo e dos jornalistas profissionais. Wolton não acredita na ideia de que doravante cada um será jornalista e terá seu jornal sob a forma de blog ou de qualquer outra ferramenta apta a eliminar a mediação. O jornalismo exige formação. É um métier. Ajuda a selecionar, hierarquizar e validar informações. Implica uma deontologia. Recorre a técnicas consolidadas ao longo do tempo. Funciona com um serviço incontornável nas democracias. Wolton, propondo uma teoria da comunicação, desmitifica a utopia da comunicação direta, sem intermediários, e, acima de tudo, pergunta: quem pagará pela informação? A ideia de uma circulação totalmente gratuita de informações é ingênua, lesiva a produtores e consumidores, desonesta e, claro, fadada ao fracasso. Uma apropriação indébita. O ataque é frontal: “Toda uma geração acredita estar reinventado a profissão com a internet, às vezes, com razão, mas esquecendo frequentemente que outras gerações já experimentaram o mesmo fascínio por outros avanços tecnológicos, achando também que estavam "revolucionando" a profissão”.
Este livro destaca o papel do jornalismo e dos jornalistas profissionais. O autor não acredita na ideia de que doravante cada um será jornalista e terá seu jornal sob a forma de blog ou de qualquer outra ferramenta apta a eliminar a mediação. O jornalismo exige formação. Propondo uma teoria da comunicação, o autor desmitifica a utopia da comunicação direta, sem intermediários, e, acima de tudo, pergunta - quem

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