Influência social e as praxes
Ano/Turma: 12ºI
Nº: 9
Ano letivo: 2013/2014
Os “cinco mitos em torno das praxes” e a influência social
O texto de Rui Bebiano “Cinco mitos em torno das praxes”, é um texto de opinião sobre as “praxes académicas” e os cinco mitos destas. Podemos referir influência social quando falamos de “praxes académicas”, pois são um processo pelo qual as pessoas (caloiros e veteranos) modificam, afetam os pensamentos, os sentimentos, as emoções e os comportamentos de outras pessoas.
O primeiro mito que é referido é “(…) aquele que define as “praxes académicas” como expressão de tradição.” O segundo mito referido é que “(…) tem sido construído em volta de uma falsa ideia de simpatia ou de empatia popular a respeito das atuais praxes.” O terceiro mito referido é “(…) o mito da aceitação entusiástica por parte dos novos alunos, os chamados caloiros.” O quarto mito referido é “(…) o suposto prestígio que estas práticas conferem aos cursos e ás instituições de ensino superior nas quais são levadas a cabo.” O quinto mito e último mito referido é “(…) aquele que tem sido construído em redor das razões que levam um grande número de alunos a aderirem, ou pelo menos aceitarem, estas práticas.”
Isto pode ser explicado pelos processos de influência social: cada universidade tem diferentes “praxes académicas” e cabe aos veteranos elaborar várias normas, regras e rituais académicos, influenciando-se uns aos outros e também aos caloiros- normalização; os caloiros, ao entrar na praxe, mudam o seu comportamento e atitudes de acordo com o que é mandado pelos veteranos, pressionando-os a fazerem o que estes mandam quer queiram, quer não (ou então são castigados), assim, começam a agir de acordo com a pressão do grupo- conformismo; os caloiros muitas vezes não se sentem responsáveis pelas suas ações, pois consideram que os veteranos, figuras de autoridade, é que devem responsabilizar-se pelas consequências dos atos (por exemplo, das práticas académicas mais