Influência da Moral Cristã na sociedade Ocidental
Segundo Souza, o Antigo Testamento não mostra uma visão negativa da sexualidade. Aristóteles separa as práticas sexuais em normais, conforme a natureza, e anormais, desviantes. Corbin, citado por Souza, menciona a visão que os católicos, no século XIX, tinham do corpo como alvo de tentações e investidas do demônio, por isso a Igreja, através do Sacramento da Confirmação, após o desapego e domínio do corpo que cada individuo fazia para se verem livres dos pecados e que, a virgindade, aos olhos da Igreja, é uma virtude da alma. A autora ainda cita Brown, onde a castidade havia sido defendida pelos pagãos, onde os casados foram autorizados a manterem relações sexuais cumprindo algumas regras estabelecidas pela Igreja, onde o ato em si era considerado apenas para reprodução. Na concepção de Nietzsche a perfeição de Deus e a imperfeição do homem demostra a realidade da existência divina. Afirma que somos apenas humanos, mortais, falhos diante da perfeição, que andamos conforme aquilo que alcançamos e não em epifanias celestiais. Souza afirma que a vida sexual do homem encontra-se prejudicada, em sua função, onde, como a fonte de sentimentos, felicidade e realização do nosso objetivo na vida diminuiu.
Conclui-se que em cada tempo existe um método de poder. Hoje, a Igreja ainda, com seus conceitos, prioriza, porém a sociedade não segue a risca. O que voga, muitas vezes, é a questão familiar, o que ela ensina na criação do ser integrante desta. Renunciar, nos dias atuais, aos impulsos sexuais tornou-se de difícil atitude, pois o desejo ao prazer, que antes não tinha prioridade, é o que impulsiona o ser humano a pratica sexual.