Influência da economia sobre o ramo de hotelaria
Aumenta a oferta de hotéis a venda no Rio Grande do Sul ao mesmo tempo em que o mercado está inundado de obras de novos hoteis. Só em Porto Alegre, a oferta pulará 40% em 4 anos. É a copa ou a onda? Um caso raro onde baixou duas nuvens: uma de euforia e outra de pavor:
A copa é um evento sazonal que ocorrerá no Brasil e a capital gaucha está incluída como uma das sub sedes e por isso, deve sofrer algumas modificações em sua fotografia para receber partidas entre seleções de futebol no Estádio Beira – Rio, do Sport Club Internacional. A onda é uma sensação de otimismo que toma conta do país, tem alavancado investimentos os quais por sua vez farão o país trocar de patamar econômico. A crença é que o consumo e modernização da infraestrutura protagonizada pelos diversos PAC (Programas de Aceleração do Crescimento) provoquem efeitos permanentes em todos os segmentos da economia, hotelaria no meio.
Na hotelaria, pelos levantamentos superficiais, existem várias razões para este movimento, que está dividido em duas partes: a primeira formada pelas empresas que estão construindo novos meios de hospedagem, tanto em Porto Alegre como em várias cidades do estado, e a segunda parte é formada pelos que estão colocando seus empreendimentos para venda. Aparentemente uma atitude - a de construir – não tem conexão forte com a outra - de vender - mas, ambas escondem algumas características dos empreendimentos que estão surgindo e tambem dos que estão no prelo. Da mesma forma a motivação para tanta construção e tanto quanto para o desmonte de empresas tradicionais, não está ligada umbilicalmente ao fato de vir a copa do mundo em 2014, mas, muito mais razão são a evolução da economia do país por um lado e a sucessão familiar de outro, permeada por algum oportunismo de mercado.
No que se refere ao Rio Grande do Sul,acredita-se que o setor deva continuar investindo em hospedagens voltadas para o público de negócios e de eventos. A