Influenza h1n1
Os Vírus da influenza A e B possuem vários subtipos que sofrem continuas mutações, surgindo novas cepas. Em geral, As novas cepas que passam a infectar humanos apresentam diferentes graus de distinção em relação àquelas até então circulantes, devido ao referido processo de mutação, possivelmente por meio da recombinação de genes entre cepas que infectam diferentes espécies animais. É uma doença respiratória causada por um vírus que geralmente ataca diversos animais O problema atual é que o vírus INFLUENZA A, sofreu transformação genética que lhe deu a capacidade de infectar também os seres humanos
2. Agente Etiológico
O vírus da influenza pertence à família ortomixiviridae. São vírus RNA de hélice única, que se subdividem em três tipos antigenicamente distintos: A B e vírus C. Os tipos A, responsáveis pela ocorrência da maioria das epidemias de gripe, são suscetíveis a variações antigênicas, razão pela qual, periodicamente, suas variantes sofrem alterações na estrutura genômica, contribuindo para existência de diversos subtipos. São classificados de acordo com os tipos de proteínas que se localizam em sua superfície, chamadas de Hemaglotinina (H) e Neuraminidase (N). A proteína H está associada à infecção das células do trato respiratório superior, onde os vírus se multiplicam, enquanto a proteína N facilita a saída das partículas virais do interior das células infectadas. Nos vírus influenza A humanos, já foram caracterizados três subtipos de hemaglotinina imunologicamente distintos (H1, H2 e H3) e duas Neuraminidase (N1 e N2).
Vale ressaltar que a influenza tipo A por ser mais suscetível a essas variações, ela é a responsável pela maior ocorrência de gripe a influenza B sofrem menos variações antigênicas e, por isso, estão associados com epidemias mais localizadas. E a influenza C são antigenicamente estáveis, provocam doenças subclínicas e não ocasionam epidemias, motivo pelo qual merecem menos destaque em saúde pública. .