INFLAÇÃO
A história das mentalidades teve uma influência extraordinária no historiador Francês, pois o homem estava convencido sempre da magnitude de sua cultura e a via como uma cultura que nunca foi interrompida. Mas essa percepção da cultura foi se transformando com o tempo:
“Essas crenças se debilitaram, o homem de hoje já não está tão convencido nem da superioridade da modernidade, nem da superioridade da cultura que parece ter preparado a modernidade, desde a época da invenção da escrita. Ele vê culturas diferentes e igualmente interessantes onde o historiador clássico reconhecia uma civilização e barbáries.” (LE GOFF, p.172).
O objetivo desse estudo da história dos marginais era estudar a população, em relação a comportamentos, estudo este que era feito também sobre as pessoas que eram excluídas, como os vagabundos e os criminosos, dois historiadores problematizaram essa questão no século XX e tiveram um resultado:
“Eles sofriam dupla inspiração de uma tradição literária com viva inclinação pelo exotismo social-essa tradição remonta ao Renascimento, tendo os românticos lhe dado nova vida e estudos jurídicos e estatísticos sobre a criminalidade contemporânea.” (LE GOFF, p.262). É definido como marginalizar de acordo com o contexto as ações de explorar dominar e de excluir na base da ordem social, essas ações tinham como