inflação
No que diz respeito a inflação, ao compreender que os alimentos são os ditos vilões no custo de vida desde o final do ano passado, com certeza, teremos uma trégua.
De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), um dos sinais de perda de fôlego dos preços da comida, foi observado nas cotações recebidas pelos produtores. O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista desacelerou na terceira quadrissemana deste mês para 0,36%, depois de ter atingido 1,59% na segunda quadrissemana de abril.
De 18 preços ao produtor pesquisados, metade registrou deflação no período, com destaque para laranja (-19,2%), tomate (-17,6%), frango (-10,6%), arroz (-3,19%) e soja (-3,1%). Até o preço da carne bovina parou de subir e registrou estabilidade no período. Com isso, pode-se fazer uma projeção de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial da inflação, deve recuar de uma média mensal de 0,80% no primeiro trimestre para 0,60% no segundo trimestre do ano.
Quanto aos combustíveis, com o início da safra de cana no centro-sul do Brasil, há menos pressão para redução da mistura de etanol anidro na gasolina. A safra do centro-sul do Brasil, que produz cerca de 90% da cana do país, começou oficialmente no início do mês. Em meados do mês, 130 usinas, de um total de 335, já estavam operando na região, com isso, a tendência dos biocombustíveis é reduzir.
Sobre o nível de atividade industrial, conforme sondagem realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), pode-se observar uma queda capacidade produtiva, que no mês de março atingiu 74%, apesar da redução no ritmo de crescimento da