Inflação
A economia brasileira necessitava de um modelo que fosse aplicado de um Plano Econômico que viesse a estabilizar a economia do país, pois o Brasil desde da sua colonização sempre foi muito sensível as variações externas pelo fato que tudo que produzia exportava para a metrópole e importava as manufaturas.
Na busca pela contenção da inflação, principalmente, é que se tiveram tantos planos econômicos, frustrantes, insatisfatórios, ou sem sucesso até se chegar ao Plano Real.
No ano de 1964, Periodo em que criou o PEAG (Programa de ação Econômico do governo) a inflação perdeu a virulência, através do tratamento de choque, onde houve uma rígida política monetária, fiscal e salarial, sendo chamada de política gradualista. ( Para Meirelles ele afirma que ser gradual é promover a convergência para uma taxa de juros de equilíbrio de longo prazo com medidas dosadas.)
Já em 1973 veio a crise do petróleo que fez haver taxas crescentes de inflação, além disso, outros fatores que colaboraram para o aumento da inflação foram os sucessivos choques agrícolas; elevados gastos públicos; e elevação da dívida externa. A partir de então sucessivamente foi havendo o crescimento da inflação, até chegar a uma fase inercial.
No período em 1981 – 1984
Foi no período de 1981 a 1984 que “o Brasil assinou um acordo com o FMI, cujo objetivo central não era combate a inflação, mas sim o equilíbrio das contas externas.”
Principais medidas:
1 – Desvalorização cambial (máxi) e variação cambial igual á inflação, a partir de então.
2- arrocho salarial(reajustes de acordo com uma porcentagem da inflação);
3- corte de gastos públicos e aumento de tributos;
4 – controle monetário e aumento das taxas juros;
Mesmo com essas medidas, não resolveram o altíssimo crescimento da inflação, que não cedeu, segundo Lanzana, por não haver a quebra dos mecanismos de indexação; porque o déficit público foi reduzido, mas permaneceu alto; e por pressões de custos