Inflamação crônica e aguda
| Valsa |
| Zequinha de Abreu / Dino Castello |
| Gravada em agosto de 1.929. |
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| Há rosas donairosas |
| Desfolhadas ao luar |
| A brisa perfumada |
| Delicada sulca o ar |
| Essas rosas milagrosas |
| E gloriosas, |
| Testificam, |
| Santificam um poder |
| Um pássaro cantor |
| Multicor a gorjear |
| Parece entoar |
| A canção de louvor |
| A cantar, a trinar |
| Com amor esse hino |
| Que encanta. |
| |
| Velho sino badalando a soar |
| Vai chamando e convida a orar |
| Noite triste, |
| A lua se esplende a brilhar |
| E a voz desse sino se estende. |
| A rosa mostrou poder de uma fé |
| Qual não há outra igual |
| O amor divino fez |
| Um prodígio de fé celestial |
| Langor da flor mostrou |
| O que pode uma fé divinal |
| O amor ao divino Jesus |
| Fez jorrar uma fonte de luz. |
Valsa de Nossa Senhora do Amparo
Senhora milagrosa, que nos fazeis crer
Nas doces maravilhas de uma vida celestial
Bendito o vosso culto, que nos faz viver
Amparados no bem, para vencer o mal,
Senhora, Santa e boa, de divino amor,
Que amparo sois e providências de quem crê,
Dai-nos carinhos e mercê
Aliviai, Senhora a nossa dor.
Vossa imagem, que sublime é, De crença funda, inalterada, sã, Expressão do Amor, e grande Fé, A divina poesia que deleita nossa alma cristã. Ó Santa que tanto amais,
Ser belo que nos é caro,
Sois vós que nos amparais
– Nossa Senhora do Amparo –
Brilhando em tão Santo Amor
Com fé que nos purifica,
Aos divinos braços paternais de Deus. Música: Décio Pacheco de Oliveira
Letra: Salvador J. de Moraes