Infecção hospital por microbacterias de creswcimento rapido

Infecção hospitalar por micobactérias de crescimento rápido

As micobactérias de crescimento rápido (MCR) são bacilos aeróbios, imóveis, não esporulados e não encapsulados, sendo também conhecidas como “micobactérias não tuberculosas” (MNT) (FONTANA, 2008).
Elas são de grande relevância hospitalar. Em estudos feitos pela ANVISA, integrantes das vigilâncias sanitária, epidemiológica e ambiental e das Comissões de controle de infecção hospitalar ditam como as mais freqüentes de procedimentos invasivos às espécies: Mycobacterium abscessus, Mycobacterium chelonae e Mycobacterium fortuitum (FONTANA, 2008).
O artigo de Fontana (2008) relata uma breve revisão de literatura acerca da infecção hospitalar causada por micobactérias de crescimento rápido.
Essas micobactérias são ambientais, porém patógenos. Os principais fatores que levaram a ocorrência do surto hospitalar foram decorrentes de procedimentos invasivos, em maioria do tipo “scopias”, mesmo que os instrumentais e ou artigos médicos sofreram desinfecção de alto nível em solução de glutaraldeído, demonstrando a resistência de algumas das bactérias de crescimento rápido a esse tipo de desinfecção. Devido ao alto teor de lipídios, sobretudo na parede celular, o gênero Micobacterium, possui uma alteração na permeabilidade a água, a soluções corantes utilizados em laboratório e a agentes desinfetantes.
A identificação hoje dessas bactérias de crescimento rápido: M. fortuitum, M. peregrinum, M.chenonae e M.abcessus é importante para estabelecer a terapêutica adequada, visto que possuem diferentes padrões de resistência a drogas.
Apesar de serem consideradas micobactérias ambientais, comumente encontradas no solo, lagos e água tratada, são capazes de infectar artigos médicos e causar doenças pulmonares, infecções de ferida cirúrgica, doenças de pele e de tecidos.
Algumas características essenciais que as micobacterias possuem, como é o caso de serem álcool ácido resistentes, a sequência G-Cdo seu ADN, presente