Infantic dio Ind gena
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Infanticídio Indígena O assassinato de crianças indesejadas acontece em algumas aldeias indígenas, com forte cultura, este ato é denominado infanticídio indígena, esse ritual condena crianças com qualquer tipo de deficiência, gêmeos, albinos e filhos de mães solteiras, á morte. A cada ano, centenas de crianças indígenas são enterradas vivas, sufocadas com folhas, envenenadas ou abandonadas para morrer na floresta. Mães dedicadas são muitas vezes forçadas pela tradição cultural a desistir de suas crianças. Algumas preferem fugir com seus filhos ou até o suicídio.
Os órgãos do governo brasileiro ainda são coniventes com essa tradição, ou seja, mesmo sabendo da situação não se mostram contra tais práticas, sob o argumento de que a comunidade indígena deve ter respeitada a sua cultura, como maneira de preservar a identidade.
É de extrema importância ser mantidas as tradições e costumes das comunidades, principalmente daquelas que conseguiram manter a cultura intimamente enraizada com a vida de cada um da aldeia. Caso haja uma mudança inesperada o povo pode ser extinto. Assim, cabe ao Estado garantir também as culturas. Porém, apesar da Constituição Federal garantir aos índios a proteção de seus costumes e tradições, esta também garante o direito à vida, que deve sobrepor à prática cultural.
Cada comunidade institui suas próprias regras de moral e valor que acabam por se tornar a cultura daquele povo, passando para as gerações futuras. O que pode ser considerado delito em uma cultura, na outra pode ser visto como uma prática cultural, logo o infanticídio indígena na visão antropológica não pode ser considerado crime em razão da visão do significado de vida na comunidade indígena que soa diferente das demais culturas.
Tem-se reconhecido a preferencia dos direitos humanos sobre os direitos culturais, dando início a essa constatação através do diálogo intercultural, que precisa estar interligado com políticas públicas oferecidas pelo Governo. A mudança desse costume