Indústria de pigmentos inorgânicos
Define-se pigmento como um particulado sólido, orgânico ou inorgânico, branco, preto, colorido ou fluorescente, que seja insolúvel no substrato no qual venha a ser incorporado e que não reaja quimicamente ou fisicamente com este [1]. Ao contrário do que acontece com as tintas (ou corantes),as quais são solúveis no substrato perdendo as próprias características estruturais e cristalinas, o pigmento fornece a cor através da simples dispersão mecânica no meio a ser colorido [2].
A principal classificação dos pigmentos os divide em dois grupos muito gerais: pigmentos orgânicos (e organometálicos) e pigmentos inorgânicos. Ambos os grupos possuem grande e crescente importância econômica. Qualquer que seja o emprego, tais pigmentos costumam ser concorrentes. Entretanto, as propriedades gerais, muito diferentes entre os grupos, sugerem o emprego de um ou de outro em aplicações bem definidas. Os pigmentos orgânicos se diferenciam dos inorgânicos principalmente pela vasta gama de tons muito brilhantes e pelo elevado poder de coloração. Por outro lado, os pigmentos inorgânicos apresentam sobre tudo uma excelente estabilidade química e térmica e também, em geral, uma menor toxidade para o homem e para o ambiente [2], e serão o foco deste estudo.
Geralmente, os pigmentos inorgânicos possuem uma composição química uniforme e contêm principalmente óxidos de metais de transição, óxidos hidratados, sulfetos, silicatos, sulfatos ou carbonatos [3]. Um resumo dos principais constituintes de pigmentos é mostrado na Tabela 1.
3
Óxidos
Sulfetos
Cromatos
Vários
Branco
Dióxido de titânio
Óxido de zinco
Sulfeto de zinco
ZnS/BaSO4
Branco de