Indústria cultural
A Indústria Cultural
A definição de indústria cultural surgiu no final da década de quarenta, quando Adorno e Horkheimer, pensadores da escola de Frankfurt, publicaram em 1947 o livro Dialética do Esclarecimento. O uso do termo indústria cultural surgiu a partir da publicação deste livro e foi adotado para substituir a expressão “cultura de massa”. Segundo Adorno e Horkheimer “a indústria cultural é a integração deliberada a partir do alto de seus consumidores, ou seja, a vulgarização da arte superior e inferior e sua distribuição através de veículos de comunicação de massa manipuladores e aniquiladores da consciência e do pensamento crítico humano”.
A Indústria cultural é um fenômeno que não para de se desenvolver, avança cada vez mais com a globalização e assim, acompanha diretamente o desenvolvimento do capitalismo. Ou seja, a Indústria cultural é fruto da economia industrial capitalista, que sugere uma cultura universal.
Com o desenvolvimento dos meios de comunicação de massa e os estudos sobre o comportamento do consumidor e o seu nivelamento em categorias de preferência, a indústria cultural consegue estabelecer uma oferta de um tipo de “produto cultural” (universal) para cada consumidor de acordo com o seu nível de classificação. Dessa forma, a indústria cultural consegue escolher, determinar, classificar e diferenciar um produto de acordo com o potencial de consumo do indivíduo. Para o consumidor fica a falsa idéia de liberdade de escolha. Quando na verdade, ele segue um padrão de consumo esperado. A indústria cultural vende produtos descartáveis e esses produtos são feitos para o consumidor e não feitos pelo consumidor.
Não há mais preocupação com a lógica da obra artística e nem com o seu papel dentro da sociedade. De acordo com Adorno e Horkheimer, sob o poder do monopólio, toda cultura de massa é idêntica. Por tanto, quando a indústria cultural é financiada pelos detentores do poder -