Indústria Cultural - Sociologia
Consiste na produção cultural como mercadoria, de acordo com os mesmos princípios de acumulação capitalista que regem a produção geral das mercadorias, tais como a exploração do trabalho intelectual e da subordinação aos objetivos da acumulação; o uso intensivo do trabalho mediante novas tecnologias; a subordinação do trabalhador ao ritmo da máquina e o parcelamento das funções. Nesse contexto a cultura é produzida em série como produto "cultural" padronizado a ser comprado,vendido e consumido como qualquer bem perecível.
Características
- Separa os bens culturais por seu suposto valor de mercado: há obras caras e raras e obras baratas e comuns. A indústria cultural introduz a divisão social entre elite cultural e massa inculta.
- Cria a ilusão de que todos têm acesso aos mesmos bens culturais, cada um escolhendo livremente o que deseja.
-A indústria cultural vende cultura. Para tanto cria uma figura chamada: espectador médio, ouvinte médio e leitor médio. A média é o senso-comum cristalizado.
- Define a cultura como Lazer e entretenimento, diversão e distração, de modo que tudo o que nas obras de arte e de pensamento significa trabalho da sensibilidade, da imaginação, da inteligência, da reflexão e da crítica não tem interesse, não vende.
Conceitos e Cultura de Massa
Com a revolução industrial, (que ocorreu no século XVIII), e o surgimento do capitalismo, inicia-se a idéia de “Culturas de Massa” produzida para a população e não pela mesma, de forma vertical e de imposição.
A partir dos estudos de Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, o termo “Cultura de Massa”, foi substituído pelos estudiosos por “Indústria Cultural”, que possui a ideologia da prática do consumo e produção em série de “arte”, transformando-a em mercadoria.
Através dessa transformação, a arte perdeu sua essência, e deixou de ser produzida para ser apreciada, servindo apenas para um consumo massificado, tendo como veiculo de persuasão os meios de comunicação de massa.
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