INDÚSTRIA CULTURAL: REVISANDO
ADORNO E HORKHEIMER
Alda Cristina Silva da Cost1
Arlene Nazaré Amaral Alves Palheta2
Ana Maria Pires Mendes3
Ari de Sousa Loureiro4
Introdução
Theodor Adorno e Max Horkheimer foram dois filósofos alemães que estudaram o desenvolvimento da comunicação de massa e seu efeito essencial sobre a natureza da cultura e da ideologia nas sociedades modernas. Junto com outros teóricos, eles integravam a Escola de Frankfurt. Tais estudiosos propunham uma discussão das condições de produção e recepção dos bens culturais sob a regência do modo de produção capitalista. Walter Benjamim, que também fazia parte do grupo de filósofos, contribuiu com os estudos de Adorno e Horkheimer. Benjamim afirmava que a obra de arte possuía uma importância única, a qual ele chamou de "Aura". De acordo com ele, ao mesmo tempo que o desenvolvimento da técnica possibilita o acesso da arte por uma maior parte da sociedade, por outro, pode causar a vulgarização do artefato artístico.
Indústria Cultural
A Indústria Cultural, de acordo com Adorno e Horkheimer seria um forte sistema arquitetado pelos meios de comunicação que, simultaneamente, manipularia a sua audiência e geraria lucros. Além disso, os produtos da Indústria Cultural não levam em conta boa a qualidade do conteúdo, muito menos com a veracidade, mas apenas com a audiência, ou seja, a lucratividade junto ao público. O que é produzido pela Indústria cultural é vendido sem muito questionamento no que tange à qualidade e à necessidade, contribuindo para estandardização dos produtos culturais.
Destaca-se também, a importância do valor de uso, no qual o que vale é a lei da "Oferta e da Procura", em que a Indústria Cultural procura promover prestígio e não o prazer individual com o objeto.
Adorno esclarece que indústria cultural oferece nada mais do que instrumento de dominação, pois ela não disponibiliza nada novo, apenas deturpa o produto "velho" com uma roupagem "nova", assim,