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O surgimento de novas tecnologias pode aumentar o chamado desemprego estrutural
Se por um lado o desenvolvimento tecnológico dos processos de produção na indústria, na construção civil, na agricultura e demais segmentos garante uma maior produtividade (com otimização de tempo e de matéria-prima), por outro dificulta a inclusão ou permanência no emprego de trabalhadores com menor grau de instrução. Assim, ou são excluídos definitivamente, aumentando os números do trabalho informal, ou são conduzidos a postos de trabalho com salários cada vez mais baixos.
Em outras palavras, ao passo que novas tecnologias permitem um avanço em termos de crescimento econômico, podem também aumentar o chamado desemprego estrutural, o qual é gerado pela substituição da mão de obra humana pelo trabalho de máquinas e equipamentos modernos comandados por sistemas informatizados e automatizados. Da produção de brinquedos a grandes montadoras de automóveis, da produção agrícola à prestação de serviços nos centros urbanos, esse tipo de desemprego se faz presente.
Dessa forma, não seria melhor que não reestruturássemos os processos produtivos, mantendo uma economia atrofiada para que assim pudéssemos manter empregos para todos? Seria necessário defendermos um movimento de destruição das máquinas assim como pregava o ludismo no início do século XIX na Europa? Certamente que não, pois essas não seriam alternativas inteligentes. A saída existente não é impedir o crescimento econômico e desenvolvimento dos processos industriais para estágios mais modernos. Os caminhos para o enfrentamento desse problema perpassam políticas que asseguram garantias aos trabalhadores (salários, jornadas de trabalho) como também dizem respeito a medidas políticas para regulação da economia por parte do Estado. Porém, isso não é tudo. É fundamental considerarmos o fato de que vivemos na era do conhecimento e da informação e, dessa forma, pensarmos no papel protagonista da educação.
A

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