Industrialização
A indústria brasileira viveu parasitariamente das altas tarifas alfandegárias e da depreciação cambial, assim, onerava-se a aquisição de modernos bens de capital importados, o que nos deixou sempre um passo atrás dos grandes concorrentes externos, além de impedir a entrada de novos concorrentes na nossa indústria por causa dos altos custos dos materiais importados. Essa situação provocava uma inércia nas nossas indústrias, que não lutavam para conquistar novos mercados, pois eram extremamente protegidas. Era portanto uma indústria rotineira e sem progresso técnico sustentado, sua sorte estava ligada às vicissitudes de fatores que não dependem dela: o comércio externo e as emissões de moeda para cobrir os gastos do governo. Outra característica foi sua dispersão, não sendo as indústrias inseridas num sistema homogêneo que promovesse o desenvolvimento sustentável da atividade industrial.
Os investimentos iniciais para o financiamento da indústria vieram principalmente dos fundos individuais dos fundadores e com a acumulação de capital graças ao café. Com o tempo, passaram a utilizar os lucros obtidos com a indústria como reinvestimento.
O crescimento da indústria teve o primeiro