industria

Estamos vivenciando uma época em que há um processo contraditório, em que ao mesmo tempo nos junta e nos isola. Essa contradição, isolados e integrados na multidão, passa a compor a massa de que nos fala o conceito de indústria cultural e de cultura de massa. Uma massa onde cada um de nós recebe as mesmas informações e notícias num tempo muito rápido. A Cultura de massa constitui um corpo de símbolos, mitos e imagens que estão relacionadas á nossa imaginação.
"Essa cultura, também considerada como Terceira Cultura, oriunda da imprensa, do cinema, do rádio, da televisão, surge, desenvolve-se e projeta-se, ao lado das culturas clássicas (religiosas ou humanistas) e nacionais."
O fato de que milhões de pessoas participam dessa indústria imporia métodos de reprodução que, tornam inevitável a disseminação de bens padronizados para a satisfação de necessidades iguais. Os padrões resultam das necessidades dos consumidores, e a manipulação sobre eles explica o círculo das necessidades que surgem através da Indústria Cultural.
Em, A dialética do esclarecimento, de Adorno e Horkheimer mostra-se a passagem do telefone ao rádio. Na época em que só o telefone era usado, os participantes, ou o publico não tinha interação com os meios de comunicação, ou até mesmo com a mídia. Já o rádio transformou todos igualmente como ouvintes.
2 A Indústria Cultural
A Indústria cultural leva a padronização e a produção em série, tornando assim a sociedade alienada. O mecanismo da oferta e da procura continua atuante na superestrutura como mecanismo de controle em favor dos dominantes. Os consumidores são os trabalhadores e os empregados, os lavradores e os pequenos burgueses. A competência é proscrita como arrogância de quem se acha melhor do que os outros, quando a cultura distribui democraticamente privilégio a todos. O conformismo dos compradores, assim como o descaramento da produção que eles mantém em marcha, adquire boa consciência. Ele se contenta com a reprodução do que é