Industria do petróleo
O conjunto de equipamentos utilizados para a prospecção e exploração marinha de petróleo é conhecido como Sistema Offshore e compreende basicamente quatro grupos: o casco, as linhas, os equipamentos submarinos e os poços [1].
Com o avanço da exploração e produção de petróleo em águas profundas, o uso de unidades flutuantes torna-se cada vez mais freqüente e seu posicionamento numa determinada área durante algum tipo de operação passa a ser garantido por meio da utilização de estruturas esbeltas chamadas linhas de ancoragem. A ancoragem pode ter uma composição homogênea ou heterogênea (mais usada em águas profundas, visando minimizar o peso suspenso), sendo comumente formada por amarras, cabos de aço e/ou cabos sintéticos (por exemplo, de poliéster). Neste capítulo, são apresentados, de forma sucinta, os principais componentes dos sistemas de ancoragem e algumas configurações possíveis de linhas para a utilização na ancoragem de estruturas offshore. 1. Casco
Com a descoberta de novos poços e reservatórios de petróleo em profundidades cada vez mais elevadas, foi necessária a utilização de novas unidades de produção, denominadas unidades flutuantes, as quais podem ser classificadas em plataformas semi-submersíveis, navios (FPSO), pernas atirantadas (TLP – Tension Leg Press) e SPAR .
2. Plataforma Semi-submersível
As plataformas semi-submersíveis (Figura 2.1), compostas por estruturas flutuantes, são largamente empregadas na produção e perfuração. Consistem de um casco compartilhado e composto por flutuadores e colunas. Os flutuadores, também conhecidos como pontoons, apóiam as colunas, também chamadas de pernas, e que por sua vez sustentam os conveses. Uma das principais desvantagens deste tipo de plataforma é o fato de não serem adequadas para o armazenamento do óleo produzido durante o processo de exploração, necessitando assim de meios para a exportação do óleo.
3. Navios
Diferentemente das plataformas semi-submersíveis, os navios