Indústria do petróleo
A petroquímica é o setor mais expressivo e dinâmico da diversificada indústria química nacional, cujo faturamento líquido alcançou em torno de US$ 58,7 bilhões (estimados) em 2004, correspondendo a um aumento de cerca de 29% do faturamento de 2003, subdividido em diversos sub-setores.[1]
A balança comercial da indústria química brasileira tem sido deficitária ao longo de sua história (Tabela 1). Embora as exportações brasileiras de produtos químicos deva ter alcançado a cifra de US$ 5,9 bilhões em 2004, cerca de 23% superior ao montante exportado em 2003, as importações cresceram ainda em maior proporção e somaram mais de US$ 14,5 bilhões, resultando num déficit comercial superior a US$ 8,5 bilhões (estimativa de novembro de 2004).[3]
Os segmentos que mais contribuíram para o déficit comercial da indústria química foram: farmacêutico, fertilizantes, defensivos agrícolas e petroquímico. Em 2004, do déficit total estimado de US$ 8,5 bilhões, cerca de 25% são provenientes do déficit petroquímico (produtos químicos orgânicos).[4]
Tabela 1: [5] Faturamento líquido da Indústria Química Brasileira (1990 - 2005)
Em US$ bilhões
Segmentos 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2003 2004 2005 %
a.a.
Produtos químicos de uso industrial 19,0 17,4 19,2 19,9 18,5 22,8 19,4 24,1 33,0 39,1 4,9
Produtos Farmacêuticos 2,7 3,0 5,0 7,6 8,7 6,7 5,2 5,6 6,8 9,2 8,5
Hig. pessoal, perf. e cosméticos 1,6 1,7 2,4 4,2 4,3 3,4 2,8 3,1 3,9 5,5 8,6
Adubos e fertilizantes 2,3 1,7 2,2 3,0 2,9 3,0 3,3 4,3 5,6 5,3 5,7
Sabões e detergentes (1) 2,0 2,0 2,0 2,8 3,1 2,3 2,1 2,1 2,7 2,5 1,5
Defensivos agrícolas 1,1 0,9 1,4 1,8 2,6 2,5 1,9 3,4 4,9 4,0 9,0
Tintas, esmaltes e vernizes 1,7 1,7 1,8 2,0 2,0 1,5 1,1 1,3 1,5 1,9 0,7
Outros 1,4 1,5 1,6 1,5 1,7 1,4 1,5 1,6 1,8 2,0 2,4
TOTAL 31,8 29,9 35,6 42,8 43,8 43,6 37,3 45,5 60,2 69,5 5,4
A cadeia petroquímica constitui-se de unidades ou empresas de primeira geração, que são as produtoras de insumos petroquímicos – olefinas