Indivíduo e Cultura: Perspectiva da Antropologia Contemporânea - Mayk Andreele do Nascimento
663 palavras
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Indivíduo e Cultura: Perspectiva da Antropologia ContemporâneaMayk Andreele do Nascimento
1- Analise a relação entre o INDIVÍDUO e a MODERNIDADE, de acordo com Simmel.
Em sua abordagem entre o indivíduo e a modernidade, Simmel dá ênfase a dimensão cultural como a força transformadora do social, tendo como base os homens na saciedade moderna.
Para ele, o dinheiro é a mediação fundamental da sociedade moderna, devido à “força” que o dinheiro engrenou, elevando o capitalismo entre as nações, onde o valor da troca colonizou os mais diversos aspectos da vida social. Ele afirma que a subjetividade aberta proporciona um processo de individualização, tornando o individuo autônomo em sua afirmação individual.
Podemos dizer que a vida moderna pode oferecer uma possível e quase ilimitada liberdade para o indivíduo fazendo com que cresça ainda mais, pois conforme este se liberta do círculo que o aprisiona, adquire uma consciência cada vez maior de sua liberdade.
Simmel afirma que o dinheiro se coloca entre o homem e o que ele quer, como se fosse um facilitador, criando a ilusão de que tudo pode ser alcançado através dele.
2- Explique a emergência INDIVIDUALISMO, na perspectiva de Dumont.
Em Dumont a raiz da concepção do mundo da modernidade está remontada às raízes do cristianismo, cristalizando-se na emancipação do poder político do domínio religioso com a ascensão do estado secularizado.
O autor observa assim uma descontinuidade entre a modernidade e o resto das civilizações chegando próximo ao diagnóstico de Simmel da singularidade da era moderna, e da dissociação que esta imprime entre sujeito e objeto, ideia e valor e, um plano mais amplo, entre indivíduo e totalidade social.
O homem moderno, em sua relação com a sociedade, ganha uma autonomia jamais vista na história, tornando-se senhor de si mesmo, rompendo os laços comunitários. O aspecto positivo dessa independência vista por Simmel é problematizado.
Enfatizando a impessoalidade das relações