INDISCIPLINA E VIOL NCIA ESCOLAR
JANETE MARIA MODENA MENDONÇA
A função social da escola é transmitir o saber sistematizado e buscar uma pratica educativa que promova reflexões na vida escolar do aluno e é neste contexto que, os profissionais da educação possuem o desafio de serem mediadores do conhecimento científico e suas atribuições. Essa mediação seria de grande realização profissional se não fosse, nas instituições escolares, estar alunos com vivências diferentes, aqueles curiosos perante as novidades do ensino, outros que não aceitam se submeter ao aprendizado e até mesmo alunos propensos a viver situações onde há agressões, dependência química, bullings, entre outras situações que provocam indisciplina, fragilizando a relação entre professor e aluno e o convívio na sala de aula, comprometendo as práticas educativas e socialização, onde a falta de respeito com o outro é muito grande e por motivos banais, parte-se para a agressão, quer seja física, verbal ou moral, comprometendo a busca por um trabalho com qualidade.
Partindo-se do pressuposto de que a violência está se tornando uma epidemia em nossa sociedade e da relevância desse tema, Freller destaca:
Comportamentos indisciplinares são atos de transgressão de normas e regras escolares, atuados por indivíduos que não suportam as frustações impostas pelo encontro com a realidade, no caso, práticas escolares que exigem esforço e conciliações próprias e naturais ao processo de aprendizagem e à vida em sociedade (FRELLER, 2001, p.17).
Diante disso, pode-se salientar que atos de indisciplina ocorrem devido a conflitos de convivência com outro e implica em situações de profundo desagrado, gerando desgastes sociais e em algumas situações interferindo diretamente na saúde do professor, por estar exposto mais diretamente com o conflito em questão. Ainda em tempo, pode-se ressaltar que atitudes de indisciplina também podem ter suas origens a partir do meio em que o aluno está inserido, dentro da sua história