Indios no período colonial
Outros termos também foram designados para se falar dos índios, como por exemplo: “Gentios”, usado para designar todos os que não eram cristãos e “Negros da terra”, como os portugueses já conheciam a exploração de negros africanos, denominou-se negros da terra para os índios explorados que aqui viviam.
Antes da chegada dos portugueses aqui no Brasil, a vida era muito variada de tribo para tribo, região para região, apesar de haver muitas diferenças entre eles, existia também muitas coisas em comum. De modo geral os indígenas não eram apenas caçadores e coletores, os índios exerciam também trabalho no campo, plantavam mandioca, batata-doce, amendoim, feijão, abóbora e plantas que eram usadas na medicina própria, em rituais e etc. Além da pesca e caça de pequenos animais.
Com a chegada dos europeus na “nova terra” e o choque dessas duas culturas, ficou claro que as diferenças eram enormes, os nativos brasileiros tinham costumes que para os portugueses eram ou desconhecidos ou no mínimo estranhas, como por exemplo, a prática indígena de ofertar mulheres aos hóspedes.
A visão dos portugueses em relação aos índios logo na sua chegada foi um misto de estranheza e encantamento. Sua língua era totalmente diferente então ou os portugueses aprendiam ou ensinavam o português a eles. Iniciou então o processo de catequização dos índios onde os Jesuítas começaram a ensinar sua religião aos nativos. Mas o pensamento de encantamento principalmente dos jesuítas mudou quando conheceram seus rituais sagrados, curandeirismo e principalmente o canibalismo, tanto o endocanibalismo, onde eles comiam algum parente morto por motivos principalmente religiosos e o exocanibalismo, onde comiam inimigos