INDICES DA INFLAÇÃO
Fonte utilizada: Portal IBRE / FGV
IGP
O IGP foi concebido no final dos anos de 1940 para ser uma medida abrangente do movimento de preços. Entendia-se por abrangente um índice que englobasse não apenas diferentes atividades como também etapas distintas do processo produtivo. Construído dessa forma, o IGP poderia ser usado como deflator do índice de evolução dos negócios, daí resultando um indicador mensal do nível de atividade econômica.
O IGP é a média aritmética ponderada de três outros índices de preços. São eles:
• Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA),
• Índice de Preços ao Consumidor (IPC),
• Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
Os pesos de cada um dos índices componentes correspondem a parcelas da despesa interna bruta, calculadas com base nas Contas Nacionais – resultando na seguinte distribuição:
• 60% para o IPA,
• 30% para o IPC,
• 10% para o INCC.
O IGP desempenha três funções. Primeiramente, é um indicador macroeconômico que representa a evolução do nível de preços. Uma segunda função é a de deflator de valores nominais de abrangência compatível com sua composição, como a receita tributária ou o consumo intermediário no âmbito das contas nacionais. Em terceiro lugar, é usado como referência para a correção de preços e valores contratuais. O IGP-DI é o indexador das dívidas dos Estados com a União e o IGP-M corrige, juntamente com outros parâmetros, contratos de fornecimento de energia elétrica.
Em 08/11/2013, O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,30%, no primeiro decêndio do mês de Novembro. Para o mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 0,85%. O primeiro decêndio do IGP-M de novembro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de outubro.
IGP em resumo
Principais usos:
Indicador macroeconômico, deflator de valores monetários e indexador de contratos.
Abrangência Geográfica: Nacional.