Indicadores
Existem muitos debates sobre a noção de sustentabilidade em quase todas as áreas do conhecimento e em muitas empresas, eles obrigatoriamente têm suas raízes nas reflexões de Três disciplinas consideradas científicas: ecologia, economia e política.
No primeiro momento teve muita controversa sobre a sustentabilidade não demorou muito para haver oposições sobre a inocente ideia de que a sustentabilidade ecossistêmica corresponderia a um suposto "equilíbrio". Um ecossistema se sustenta se continuar resiliente, por mais distante que esteja do equilíbrio imaginário.
Foi essa convergência teórica que levou à comparação entre a biocapacidade de um território e as pressões a que são submetidos seus ecossistemas pelo aumento do consumo de energia e matéria por sociedades humanas e suas decorrentes poluições. Comparação que dá base à Pegada Ecológica como indicador de tão fácil compreensão que se torna cada vez mais popular.
Nada parecido ocorreu na situação econômica, no qual só pioram as divergências entre três concepções bem diferentes. Na contramão, está a sustentabilidade "forte" que destaca a obrigatoriedade de que pelo menos os serviços do "capital natural" sejam mantidos constantes.
Nessa visão, só pode haver sustentabilidade com minimização dos fluxos de energia e matéria que atravessam esse subsistema, e a decorrente necessidade de desvincular avanços sociais qualitativos de infindáveis aumentos quantitativos da produção e do consumo.
Nessas circunstâncias, houve forte propensão a selecionar alguns poucos índices que, juntos, permitissem uma avaliação da sustentabilidade em suas várias dimensões. E a mais interessante proposta desse tipo surgiu nas recomendações de Murray Patterson (2002, 2006) ao governo da Nova Zelândia.
2. REFERENCIAL TEÓRICO * Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE
Iniciativa pioneira na América Latina, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) busca criar um ambiente de investimento compatível com as