independencias
A sociedade francesa estava passando por um momento tenso com os processos revolucionários ocorridos no país, de um
lado com a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por revolucionários radicais, e do outro lado as
tradicionais monarquias européias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se difundissem por seus
reinos.
O fim do processo revolucionário na França, com o Golpe 18 Brumário, marcou o início de um novo período na história
francesa e, consequentemente, da Europa: a Era Napoleônica.
Pode-se dividir seu governo em três partes:
Consulado (1799-1804) Império (1804-1815) Governo dos Cem Dias (1815)
O governo do diretório foi derrubado na França sob o comando de Napoleão Bonaparte, que, junto com os girondinos
(alta burguesia), instituiu o consulado, primeira fase do governo de Napoleão. Este golpe ficou conhecido como Golpe
18 de Brumário (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de novembro
do calendário gregoriano) em 1799. Muitos historiadores alegam que Napoleão fez questão de evitar que camadas
inferiores da população subissem ao poder.41
Consulado
Ver artigo principal: Consulado Francês
Instalou-se o governo do consulado de Napoleão após a queda do diretório. O consulado possuía características
republicanas, além de ser centralizado e dominado por militares. No poder executivo, três pessoas eram responsáveis:
os cônsules Roger Ducos, Emmanuel Sieyès e o próprio Napoleão. Apesar da presença de outros dois cônsules, quem mais
tinha influência e poder no executivo era Napoleão, que foi eleito primeiro-cônsul da república.
Criavam-se instituições novas, com cunho democrático, para disfarçar o seu centralismo no poder. As instituições
criadas foram o senado, o tribunal, o corpo legislativo e o conselho de Estado. Mas o responsável pelo comando do
exército, pela política externa, pela