Independencia do Brasil
Paula Souza Camara (´17)
Os movimentos separatistas, entre eles, a Revolta de Beckman, a
Guerra dos Mascates, a Inconfidência
Mineira, e a Revolução Pernambucana ocorridos nos anos de 1700 e 1800 foram decisivos para que o Brasil se tornasse independente de Portugal.
Esses movimentos separatistas foram uma resposta das lideranças e do povo brasileiro à opressão da metrópole portuguesa. Essa opressão era basicamente feita pela metrópole de duas maneiras:
Cobrança de impostos sobre a produção de ouro no Brasil.
Monopólio do comércio de produtos do Brasil para outros países, sempre através de
Portugal e monopólio de comércio de produtos de outros países para o Brasil também através de Portugal.
Para isto navios saindo do
Brasil ou vindo para o Brasil sempre tinham que passar por portos de Portugal.
A Revolta de Beckman ocorreu no final do século XVII, pois o
Maranhão estava com problemas financeiros e sem recursos para a importação de escravos africanos; então, os colonos do Maranhão recorreram à escravização indígena. A metrópole disse que iria resolver o problema da mão de obra com a criação da Companhia de Comércio do
Estado do Maranhão, que era responsável pelo abastecimento da região com escravos africanos. Como a companhia não cumpriu com o acordo em 1684 os senhores de engenho, Manuel e Thomas Beckman, comandando proprietários e comerciantes ocuparam o armazém da companhia, retirando o governador do
Maranhão e as missões jesuítas. Mas, sem apoio de outras capitanias, a revolta fracassou.
De 1710 a 1711 ocorreu a
Guerra dos Mascates, que foi motivada por disputas econômicas e políticas entre Olinda e Recife, localizadas na
capitania de Pernambuco.
As
mudanças ocorridas ao final da expulsão dos holandeses foi a origem dessa Guerra. Havia uma tensão entre os fazendeiros de Olinda e os comerciantes de
Recife.
Os comerciantes de Recife para se protegerem dos