Inconfidência

História

Os mineradores que haviam enriquecido na segunda metade do século XVIII, agora se viam encurralados pela queda da extração de ouro e pedras preciosas e a contínua cobrança de imposto pela coroa. Para esses colonizadores estava cada vez mais difícil pagar as 100 arrombas anuais de ouro, estipuladas pela coroa como tributo a capitania. Nessa situação proprietários de terras e de minas, membros da administração da colônia e letrados se envolveram em uma conspiração que pretendia matar o governador e tornar Minas Gerais uma República independente. Além disso, tinham como objetivo construir uma universidade, que seria a primeira da América Portuguesa; desenvolver manufatura, que, até então, se via limitada pelo pacto colonial; perdoar dívidas atrasadas; transferir a capital da Vila Rica para São João Del Rei; libertar escravos nascidos na América Portuguesa e criar uma guarda nacional formada por cidadãos. As maiorias dos integrantes da inconfidência eram de uma classe mais alta, proprietários de terras e minas, assim a maioria não era favor do fim da escravidão. Entre os lideres dos movimentos se destacam: Os poetas Tomás Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Cláudio Manuel da Costa; os padres José de Oliveira Rolim, Manuel Rodrigues da Costa e Carlos Correia de Toledo e Melo; os militares Francisco de Paula Freire Andrades(tenente-coronel), Domingos de Abreu (coronel). Joaquim Silvério dos Reis(coronel) e Joaquim José da Silva Xavier (alferes ). Baseada nas ideias ilustradas e no exemplo estadunidense, o movimento surgiu como uma solução para que os colonos mais ricos mantivessem suas fortunas. Os planos começaram a ser elaborados em uma reunião, em dezembro de 1788, na casa do comandante militar da capitania. Infelizmente, o plano não deu certo, pois alguns de seus participantes deletaram a conspiração. Entre eles estava Joaquim Silvério dos Reis, fazendeiro, minerador e