Incidências radiológicas
O transplante de órgãos e tecidos pode ser um procedimento cirúrgico que busca substituir um órgão doente por outro órgão normal de alguém que já faleceu, o doador. Normalmente, o transplante é feito quando não há outra forma de cura para uma pessoa. Apesar da mesma finalidade (salvar vidas), os transplantes de órgãos e tecidos são feitos de maneiras diferentes. Segundo as exigências, os transplantes podem ser feitos a partir de autorização da própria pessoa para extração de órgãos ou dos seus responsáveis. Algumas pessoas apresentam alguns problemas que os impedem de doar órgãos como portadores de doenças infecciosas incuráveis, câncer e outros. Em vida pode-se doar o rim e parte do fígado, porém os demais órgãos somente poderão ser removidos de um indivíduo se o mesmo for diagnosticado com morte cerebral. Após a confirmação da morte cerebral, se autorizado, os órgãos devem ser retirados no máximo em até quatro horas, o coração e o pulmão devem ser os primeiros a ser removidos por causa da sensibilidade dos mesmos. O correto é que logo após a remoção seja realizado o transplante.
O tipo de transplante chamado multivisceral completo, como o realizado no último dia 04/04/2012, consiste na retirada de órgãos da região abdominal, em bloco, de um mesmo doador para a colocação em um receptor. Existem três tipos básicos: o multivisceral total, que foi o realizado pelo Hospital Israelita Albert Einstein; o modificado, semelhante ao realizado, que, entretanto não transplanta o fígado, e o transplante de fígado combinado com intestino delgado. No procedimento total foram transplantados estômago, duodeno, intestino delgado, pâncreas e fígado e há quatro grupos de pacientes basicamente candidatos aos transplantes múltiplos: pacientes com doença hepática crônica com trombose das veias que drenam o intestino – que neste caso, em um transplante hepático comum, não têm alternativa para revascularizar o novo órgão;