Inception
O filme centra-se numa equipa de “mercenários oníricos”, iniciadores, que se especializam em entrar no subconsciente das pessoas, através do "sonho comum", com a finalidade de roubar informações valiosas - uma forma avançada de espionagem industrial. Este roubo mental é chamado de "extração". Portanto, foi-lhes dado a tarefa mais impossível que se pode pensar. Ao invés de extraírem informações da mente de uma pessoa, eles “plantam” uma ideia em sua mente de modo a levá-la a tomar uma decisão específica de negócio. Esta forma de manipulação mental é o que é chamado de “A Origem” (Inception).
Ele não procura enfatizar um aspecto psicológico ou espiritual em particular, mas toca em muitas questões relevantes, relacionadas tanto à psicologia quanto à espiritualidade. Por um lado, a abordagem do filme é puramente materialista. Os sonhos são criações do subconsciente das pessoas e as muitas pessoas que habitam os locais visitados em sonhos são apenas "projeções" da mente dos sonhadores. Em outras palavras, eles não são reais, consciências independentes. Isso é bom porque estas consciências são abatidas em larga escala. À medida que os “iniciadores tentam violar o seu alvo subconsciente, estas 'projeções' funcionam como uma forma de autodefesa mental. Assim que eles sentem a presença intrusiva dos iniciadores eles procuram defender o seu espaço mental pelos meios mais mundanos, através de armas, pistolas e punhais. Quando o filme acontece na arena metafísica, é quando os sonhadores questionam sobre a verdadeira natureza do mundo real. Será o estado de vigília real ou é o estado de sonho com todo o seu potencial criativo?
Assim como as pessoas que representam, no filme, “projeções” subconscientes, as pessoas, quando em dimensões extrafísicas, podem sentir que estão tendo uma experiência fora do corpo e tornar-se curioso em relação a ela. E assim como os sonhadores do filme tem a capacidade de criar o mundo de sonhos e, às vezes,