Apesar do grande desenvolvimento em algumas áreas da ciência os Incas desconheciam a escrita,portanto sua literatura nunca foi fixada.A única forma de passar suas tradições e conhecimentos históricos era oralmente,forma esta que gerou diversas controvérsias através do tempo devido a sua vulnerabilidade,esta prática serviu também como instrumento de união do império Inca.A responsabilidade de passar tais conhecimentos ficava sobre os Amawta que viviam a cercar os imperadores e julgar se seus atos eram dignos para serem registrados nas epopéias e canções de gesta,que cantavam em certas ocasiões.Os conhecimentos eram passados de geração em geração no seio de certas famílias e repassados a todos posteriormente.Somente com a conquista dos espanhóis seus conhecimentos foram registrados oficialmente.Mas sua tradição não foi totalmente destruida e influenciou certamente a literatura hispano-kechwa, no século XVIII,caracterizada pelo grande drama Ollantay e pelo longo poema Apu Inka Wallpaman. A música,dança estavam interligados também na cultura Inca,assim como a literatura de caráter religioso e a histórica,isto era exemplificado pelas epopéias e hinos religiosos cantados frequentemente na escala pentatônica e principalmente em festas,estas que tinham uma parte oficial ou cerimônia religiosa que depois davam lugar a diversão,a cidade com mais festas programadas era Cuzco, com até 158 por ano. O mais comum no mundo inca eram três festas por mês: as de agricultura e das batatas eram acompanhadas de bailes populares. Na primeira, cada um dançava levando sua enxada e na segunda as mulheres dançavam enquanto seguravam os mantos com as duas mãos, simulando a semeadura.Mas a festa de verdade vinha depois quando era celebrada a grande comilança, regada com muita chicha.
As danças tipicas eram outra marca das festas entre elas estão:o llamaya, dança de pastores; o harawayo, dança dos agricultores; o kachiwa, dança da alegria; o haylli arawi, dança da