Imunoprofilaxia
São medidas de prevenção utilizando o sistema imune.
A imunoprofilaxia passiva: funciona através do uso de soros
A imunoprofilaxia ativa: funciona através do uso de vacinas.
Introdução
Ocorrência enzoótica no Brasil (Boechat & Machado 2004) e notificação compulsória (Brasil 1995).
Prevalência entre os animais domésticos, silvestres e humanos. As diferentes espécies podem ser hospedeiros de manutenção ou hospedeiros acidentais e liberarem a espiroqueta no ambiente por meio da leptospiúria permanente ou transitória (Langoni et al. 2002).
Cão: estreito contato com ser humano e manter a bactéria durante longo período nos rins, podendo eliminá-la na urina sem apresentar sinais clínicos ou após obter melhora clínica (Faine et al.1999).
Imunidade predominantemente humoral, com imunoglobulinas produzidas de dois a dez dias pós-infecção dependendo da espécie, imunidade do hospedeiro e sorovar infectante. Testes sorológicos demostram maior atividade de anticorpos da classe IgG e IgM, após infecção natural ou imunização (Marinho 2008).
Três a quatro doses com intervalo de duas a três semanas, seriam necessários para conferir proteção por seis a oito meses apenas.
Bacterinas preparadas a partir de componentes de membrana externa, por meio da tecnologia OMC (Outer Membrane Complex), na qual são extraídos antígenos imunogênicos da membrana externa da bactéria
(diminui reações pós-vacinais).
Há importância na identificação da variante sorológica da leptospira, uma vez que, a imunidade conferida é sorovar específica, não havendo imunidade cruzada. Dose protetora vacinal tem forte correlação com o título de anticorpos gerados pela imunização (Brasil 1995). Ideal =
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A leptospirose é uma doença complexa e, embora as vacinas sejam amplamente disponíveis, há controvérsias quanto à eficácia da proteção conferida em cães (André-Fontaine 2006). Por ser uma